terça-feira, 10 de janeiro de 2012

AVAL DE DILMA A COELHO NÃO CESSA ATAQUES DA MÍDIA




O tiroteio da imprensa do sul-sudeste em cima do ministro Fernando Bezerra Coelho não está encerrado com o ‘’nada consta’’ da presidente Dilma, ontem, ao seu auxiliar. Na sua edição de hoje, a Folha de S.Paulo volta à carga, com mais acusações ao ministro, tudo indicando pretender que ele tome o mesmo destino de outros ministros que caíram em desgraça com denúncias e estão fora do governo.

Eis a matéria de Breno Costa na Folha:

‘’O ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) obteve em dezembro o adiamento da cobrança de uma dívida da Prefeitura de Petrolina com estatal ligada à pasta e presidida por seu irmão Clementino Coelho. O governo anunciou que Coelho deixará o cargo na Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba).

Quando prefeito de Petrolina (PE), de 2000 a 2006, Bezerra firmou convênio de R$ 23 milhões com a Codevasf para a construção de estações de tratamento de esgoto. Na época, Clementino era diretor de Infraestrutura.

Segundo relatório da CGU (Controladoria-Geral da União), a dívida refere-se ao não depósito de contrapartidas obrigatórias de R$ 921 mil, em valores atuais. Em 2010, antes de Clementino assumir interinamente a presidência, a estatal abriu procedimento para tentar o ressarcimento de prejuízos.

Bezerra Coelho, como ex-prefeito, responderia por pelo menos um terço da dívida. O restante refere-se ao período em que seu vice passou a comandar a prefeitura. No mês passado, segundo a própria estatal, o prazo para finalização dos trabalhos foi ampliado por Clementino. A justificativa foi a 'necessidade de realização dos serviços técnicos complementares de perícia de sondagem'. A dívida, no entanto, independe de perícias. Refere-se, de acordo com a CGU, apenas a contrapartidas não pagas.

O documento baseou ação de improbidade movida pela Procuradoria da República em Petrolina, no último dia 19, contra os irmãos Coelho e outros 14 réus. Entre as constatações da CGU estão uma suposta licitação irregular para a contratação da empreiteira responsável pela obra.''

 FONTE: Magno Martins


Nenhum comentário: